hoje eu compus duas músicas. uma baseada numa letra do zoslé, e é pra De Proles, minha banda. a outra é baseada em uma poesia minha, Pira Funerária, e é pra minha carreira solo.
como a poesia ainda não foi publicada aqui, apesar de estar no meu caderno Momentos em Movimento, vou postá-la agora.
PIRA FUNERÁRIA
a lânguida morbidez se acentua
entre os becos vielas da cidade
e a morte caminha seminua
a ceifar as vidas sem idade
eu vi os barcos a voar
pelas corredeiras da via láctea
o meu cérebro escorrendo em palavras
queimando em uma pira funerária
a boca com dois dentes soltos
solta os dentes no papel
enquanto prepara outros
taça de sangue, suor e fel
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