Relativa contradição
Ser e não ser,
eis a questão!
O homem é um homem
nada mais que um animal
nada menos que um deus.
Homem, Animal e Deus.
O movimento flui
nos limites da inexistência.
Eu sou eu
e influencio o meio
onde vivo
e sou influenciado
pelo mesmo.
Eu sou o meio
eu
e os outros.
Sou muitas personas
e não sou ninguém.
Tudo que existe
carrega em seu seio
a sua própria contradição
que o destruirá
para que algo novo
possa nascer
e se desenvolver
de modo desigual e combinado.
Tudo desfaz-se no ar.
2 comentários:
HUm..vale a pena ressuscitar um blog quando o material é bom..adorei, rapaz!
vou passar por aqui de vez em quando.
há coisas geniais aqui.
=*
Salve Lenon... a dialética do poema... a contradição da palavra-existencia... da concretude movimental de tudo o que é ou nao é...
Abraço
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