sexta-feira, setembro 21, 2007

ode à metrópole

hojeu eu vou caminhar pelas ruas da cidade
é de noite e os carros vagam com temeridade
olha só, como é lindo, as pessoas indo e vindo
pelos bares, pelo centro, e o trânsito fluindo

prédios altos, avenidas e os panques lá na praça
muito vinho e cerveja, vários litros de cahcaça
vou dançando uma valsa pelas ruas que eu amo
e as luzes de neon, dançando elevam o tom

a metrópole esta noite vai brilhar
barulhenta, tiros, carros a passar
histeria, gritos, uivos e sirenes
a metrópole, sua fluidez perene

e da cinza das fumaças brotam os muros pixados
futuristas primitivos, de mãos dadas lado a lado
os xamãs urbanos com colares de silício
cada esquina, cada casa, cada bairro um novo vício

conhecer a metrópole é uma grande odisséia
tem polícia, anarquista, e uma grande panacéia
e sem ela eu não sei para onde devo ir
pois a urbe, vejam bem, é meu viver e meu sorrir

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