sábado, fevereiro 23, 2008

De Hedonis

No templo verde da lagoa
um sentimento muito leve se apregoa.
No tempo em que cresce a raíz,
Dionísio, relâmpago, voz: sê feliz!

No ermo da cidade adormecida
entre prédios preparo uma descida
da rua da urbe à rua da alma,
rios de asfalto, sentido e, calma,

nada há a temer esta noite,
ainda que o vento forte açoite,
apenas o nobre Hedonis espera.

com seus olhos brilhantes de pantera
o fundo de minh'alma ele agita:
prazer e alegria são de ouro pepita!

2 comentários:

Quimera disse...

Excelente poema!!!
Adorei mesmo...
Beijosss

Guiga disse...

Dioniso's é o cara