segunda-feira, maio 02, 2005

ah, como eu caio...

Longa noite, noite obscura

suspirando versos reversos

buscando nesta treva alguma cura

para meus ferimentos tão profundos.

Ferido, sujo, imundo,

um tempo tão adverso...


Abstrato, me abstraio

em pensamentos vís,

tateando pelo infinito eu caio

despencando em desfiladeiros carnais.

Lobos babando, animais,

sentimentos tão senis...

Um comentário:

Anônimo disse...

eu sou moço, seu moço. e o poço não é tão fundo.


so consegui pensar nisso...
:)