sábado, junho 18, 2005
esritos numa chuvosa noite de outono...
Como é estranha a sensação de escrever sob os efeitos do sono no intervalo de um show de Creedence e Beatles. A tinta se derrama no caderno formando linhas tortas retas mortas, formando letraspalavrasfrases, enfim, um texto carente de sentido. Como estou carente de sentido... sinto que o tido como certo não está tão errado assim. Assim como a minha vida se acha (ou se perde...) entre retas tortas linhas mortas. Torta de limão, coca-cola com vodka, música com companhia, alegria e melancolia... quão bem me faria, quanto me alegraria, a tua companhia. Eu tenho um talento para ficar solitário em meio à multidão. Insípido talento esse... Sempre fui uma criança carente. Carente e sozinho sempre vivi. E eis que o sono dissipou-se em meio às folhas deste caderno, enquanto a banda se prepara para reiniciar o show.
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