quinta-feira, agosto 11, 2005

Estou lendo Crime e Castigo, do Dostoiévski. É um livro bom, sentido, um tanto decadentista também.

Achei uma passagem que me chamou muito a atenção, por refletir um estado de alma que me acometeu um tempo atrás:

"Raskolhnikóv não estava acostumado às pessoas e, como dissemos já, evitava todo convívio, sobretudo nos ultimos tempos. Mas, agora, qualquer coisa o impelia para as pessoas. Algo de novo se passava nee e, ao mesmo tempo, despertava-se nele também uma sede de convívio. Estava cansado de todo aquele mês de tristeza solitária e de sombria expectativa, e por isso ansiava por respirar outro ambiente, ainda que só por um momento, fosse qual fosse, e, apesarde toda a sujidade daquele lugar, continuava muito satisfeito na taberna."

Pois é...me acometeu. Esta fase eu já passei e agora voltei a minha vida solitária... com uma mudança: agora eu tenho alguns amigos aos quais me apego, descobri meu lugar no mundo. Não sou mais um perdido sem esperanças! Me vendi, me apaixonei, cheguei até a amra quem não devia... no final descobri que há certas pessoas com as quais vale a pena se relacionar, e outras com as quais nem vale a pena falar bom dia...

Descobri que gosto de ficar sozinho... e que prefiro a companhia de duas ou três pessoas do que ir num bar encontrar a galera...

Descobri que a minha companhia faz bem para mim mesmo.

2 comentários:

Anônimo disse...

sempre meio oculto
sempre perdido por aqui
muita coisa boa se esconde
se perde
se cuida
abraços

Anônimo disse...

Oi Lenon!
Pois é, TENTANDO fazer alguma coisa fluir... O professor disse que meu desnho está "racional" demias, o queserá isso? Tentnho que parar um hora pra ler com calma o que tu escrves aqui, pra ver se sai alguma coisa... Ainda vou fazer várias coisas até que meu trabalho tome forma e ganhe alguma identidade... mas tá difícil!

PS: Pois é, dificuldade na "carreira", felicidade no amor... heheheheh