segunda-feira, maio 07, 2007

sala de cinema

embriagado em sonhos vãos
vão-se diluindo lilases
todas as luzes fugazes.
-rapazes, como dói o coração.

sou só um malandro safado
aquele tipo de má companhia
de quem toda mãe desconfia
e evita que esteja a teu lado.

oh se ela ao menos soubesse
que enquanto estavas na quermesse
eu chorava por ti este poema.

e que nesta sala vazia de cinema
enquanto jules et jim eu vejo
só penso no sabor de teu beijo.

Um comentário:

amanda disse...

todo cinema tem cheiro de beijo e pipoca.