Mais coisas escritas na mesma festa:
Cada momento que se passa é mais um movimento em direção ao vácuo que se forma em minha alma.
Essa fria e cruel distância que nos separa alimenta o vazio em meu coração.
Não adianta tentar, a cada passo que dou em tua direção você dá outro na direção oposta. Você simplesmente não quer se aproximar de mim. Não adianta insistir. E é tudo uma grande farsa.
Sua voz faz-se ouvir lá fora, mas não quero ir atrás de você. Pois se o fizer, só ficarei ainda mais triste ao teu lado. Sua presença ausente, seu olhar irônico, sua distância, me destroem. Tento parecer frio e distante, tento parecer indiferente frente a ti, mas não consigo enganar nem a mim mesmo. Por isso fico aqui, com uma leve esperança que você quebre a barreira e venha me perguntar o que eu estou escrevendo. Mas você não vem, e eu choro.
Este mundo é tão pequeno, que eu quero viajar para além. Quero conhecer o infinito, quero visitar o paraíso, sem lá ficar. Quero chamar você por todos os nomes, te nomear em todas as línguas.
Agora a pouco te vi passar, triste, pra variar. E ao teu lado uma víbora perguntando o que se passa contigo.
Estou ainda muito longe do paraíso. O céu não é o limite. Meu corpo é o limite, que eu quero vencer, ultrapassar. Você é o limito. A morte é o início.
Cada momento que se passa é mais um movimento em direção ao vácuo que se forma em minha alma.
Essa fria e cruel distância que nos separa alimenta o vazio em meu coração.
Não adianta tentar, a cada passo que dou em tua direção você dá outro na direção oposta. Você simplesmente não quer se aproximar de mim. Não adianta insistir. E é tudo uma grande farsa.
Sua voz faz-se ouvir lá fora, mas não quero ir atrás de você. Pois se o fizer, só ficarei ainda mais triste ao teu lado. Sua presença ausente, seu olhar irônico, sua distância, me destroem. Tento parecer frio e distante, tento parecer indiferente frente a ti, mas não consigo enganar nem a mim mesmo. Por isso fico aqui, com uma leve esperança que você quebre a barreira e venha me perguntar o que eu estou escrevendo. Mas você não vem, e eu choro.
Este mundo é tão pequeno, que eu quero viajar para além. Quero conhecer o infinito, quero visitar o paraíso, sem lá ficar. Quero chamar você por todos os nomes, te nomear em todas as línguas.
Agora a pouco te vi passar, triste, pra variar. E ao teu lado uma víbora perguntando o que se passa contigo.
Estou ainda muito longe do paraíso. O céu não é o limite. Meu corpo é o limite, que eu quero vencer, ultrapassar. Você é o limito. A morte é o início.
Nenhum comentário:
Postar um comentário